O que eu realmente quero? O que eu quero é correr rumo ao mar sem direção, porque sei que ele não tem fim. O que eu quero é dar grandes saltos, sem depois levar grandes tombos decorrentes de enormes quedas. O que eu quero é poder ver as cores brilhantes da primavera sem que o daltonismo social afete meu ser e entristeça meu dia. Eu quero alcançar verdades nunca antes descobertas, e quero trancar a sete chaves segredos com os quais não posso conviver. O que eu quero é poder acreditar nas pessoas sem ter de chorar depois, me olhar no espelho e dizer: como sou tola. O que eu quero é comprar e não me arrepender, é acreditar sem desconfiar. O que eu quero não é um mundo melhor, porque o mundo é o mesmo, o que mudam são as pessoas que o cercam, que o consomem, que o denigrem. O que eu quero é um dia poder me olhar no espelho e reconhcer minha alma limpa, sem ressentimentos. Pois a mágoa destrói sentimentos tão peculiares que poderiam ser expressos, porque a mágoa magoa e corrói. E a vida não pode ser corroída e depois simplesmente vivída, e depois simplesmente banida.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
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1 comentários:
Muito bom! Adorei!
Parabéns mesmo!
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