Enquanto continuo a escrever, o tempo passa. As palavras, eu encontro em meu cotidiano, e as vírgulas, em minha história passageira, sobre a saudade. Cada letra se joga, e se transforma no que quer dizer. Representam algo que não são.
Quem sabe isso é apenas uma saída? Uma forma de escapar. De não pensar. De não querer.
E apesar disso, continuo nessa caminhada assídua pelas frases de um repertório que não é meu. De músicas que não foram feitas por mim, contos que não escrevi, e histórias pelas quais, não passei.
E mesmo assim, continuo a escrever, enquando o tempo passa por mim, carregando-me em suas mãos.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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3 comentários:
Obrigada mesmo, me senti muito em lendo seu comentário! Que bom, muito mesmo, me instiga a melhorar!
Gostei dos seus testos!
*-*
De fato, o qrrependimento pelo não-realizado é intrigante, por isso passei a escrever, minhas ideias não se perdem nunca mais e não tenho mais que retomá-las, já que estão aruivadas em local de fácil acesso.
Se te interessar, leia o meu blog tb, e meu post favorito:
http://discutindocommeusmonologos.blogspot.com/2009/08/compulsao-literaria.html
Nunca mais nos arrependeremos, não por esse motivo.
Abraço.
Isso tá incrível!
Muito eu,hahaha.
Mas eu sei que as palavras são sim o meu refúgio, minha saida, um jeito de não pensar, ou as vezes, até pensar naquilo que não quer ser pensado.
Deixe o tempo te levar, e se jogue nas musicas que nao sao tuas e nos textos que nao sao teus, pra depois pegar as suas palavras e escrever tuas proprias frases!
Mil beijos
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