Cada riso que deixei de sorrir. Cada choro que deixei de chorar. Cada palavra que deixei de dizer. Cada janela que deixei de abrir. As flores morreram e eu não mais poderei tocá-las.
Cada inverno que não aproveitei. Cada sopro de vento que não senti. Cada pôr-do-sol pelo qual não agradeci. Cada sonho que abandonei. Voam livres e ganham asas para, quem sabe, poder pousar em uma outra mente ingênua de uma criança qualquer.
Cada frase que deixei de ouvir. Cada conselho que não me importei. Cada minuto que nem vi. Cada sentimento que veio me destruir. Apunhalou-me e deu as costas para não ver-me cair no sono eterno.
Adeus.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
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