segunda-feira, 28 de setembro de 2009
É o que me faz bem
Eu sinto seu cheiro, e aprecio os defeitos da velha calçada, muita gente passa por ali, mais só você pode interferir sobre meu anseio. Eu vejo teu rosto, bela escultura de mármore, mas é quente, é real, é o que me fascina, é tudo muito bem composto, é a sina constante do meu dia a dia. Eu admiro seu olhar, cor da água translúcida, cor do mar, é profundo e calmo, é sereno e perspicaz, é ameno, é veneno, é a música da minha paz. Eu escuto tua voz, que embala meu sonho e desejo, a voz que guia minha orquestra, é o que almejo antes de dormir, é sussurro suave de ouvir. Eu sinto teu toque, é algo que move meu corpo, é luz que transforma meu dia, é a inspiração completa da poesia. Eu sinto teus gestos, é o que nutre meus pensamentos, é o que furta a risada ali no relento, é o que me faz ser alguém, é o que faz pelo menos, eu me sentir tão bem.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Quando as Máscaras Caem
Por trás das máscaras em que vivemos, nos perdemos em nós mesmo e hesitamos ao responder a simples pergunta do "Quem Sou Eu".
Não nos reconhecemos mais quando as máscaras caem e revelam quem realmente somos, por baixo dessa casca pintada de perfeição. Uma máscara que chora por dentro, se escondendo atrás de um sorriso fingido. Uma máscara que ri por dentro, se escondendo atrás de um choro pesaroso.
Mentimos para nós mesmos, quando dizemos que não mentimos. Mentimos para nós mesmo quando respondemos a simples questões de personalidade.
E diante de tantas farsas e farsantes, com suas falas e personagens, cada um com sua máscara, nos percebemos dentro de uma grande peça de teatro. "Venham! Venham! O espetáculo já vai começar!!"
Nos percebemos dentro de uma grande mentira, chamada sociedade.
Não nos reconhecemos mais quando as máscaras caem e revelam quem realmente somos, por baixo dessa casca pintada de perfeição. Uma máscara que chora por dentro, se escondendo atrás de um sorriso fingido. Uma máscara que ri por dentro, se escondendo atrás de um choro pesaroso.
Mentimos para nós mesmos, quando dizemos que não mentimos. Mentimos para nós mesmo quando respondemos a simples questões de personalidade.
E diante de tantas farsas e farsantes, com suas falas e personagens, cada um com sua máscara, nos percebemos dentro de uma grande peça de teatro. "Venham! Venham! O espetáculo já vai começar!!"
Nos percebemos dentro de uma grande mentira, chamada sociedade.
domingo, 13 de setembro de 2009
Por trás de um adeus
Despedidas podem ser tristes ou felizes, depende da intensidade com a qual alguém interferiu na sua vida. Despedidas, podem ser a luz no fim do túnel ou a confirmação da perda de rumo. É tão doloroso ter que dizer adeus à alguém e no final esboçar um sorriso ardiloso, que não tem significado algum, exceto exprimir algo que não é verdade. É sem sentido dizer "Eu vou ficar bem", após um longo abraço, seguido de lágrimas, e como paisagem apenas malas encostadas numa porta aberta. É cruel quando o que resta é a ausência da
pessoa amada. Olhamos pela janela, e temos de pregar nossos
pés no chão para não sair correndo, como se isso fosse se modificar alguma coisa. Entretanto há despedidas que causam um alívio tão grande que chega a espantar. Alguns são mais desprendidos, sabem que uma mudança de atmosfera pode deixar o ar mais leve, e as estrelas mais brilhantes. Às vezes nos despedir de alguém que apenas deixava tempestades mais avassaladoras, é o presente ideal. O importante é saber discernir entre abrir mão do que realmente não fará falta, e valorizar ainda mais tudo que amamos. As despedidas sempre farão parte do cotidiano, saber como lidar com cada uma delas é uma tarefa árdua, mas não impossível.
pessoa amada. Olhamos pela janela, e temos de pregar nossos
pés no chão para não sair correndo, como se isso fosse se modificar alguma coisa. Entretanto há despedidas que causam um alívio tão grande que chega a espantar. Alguns são mais desprendidos, sabem que uma mudança de atmosfera pode deixar o ar mais leve, e as estrelas mais brilhantes. Às vezes nos despedir de alguém que apenas deixava tempestades mais avassaladoras, é o presente ideal. O importante é saber discernir entre abrir mão do que realmente não fará falta, e valorizar ainda mais tudo que amamos. As despedidas sempre farão parte do cotidiano, saber como lidar com cada uma delas é uma tarefa árdua, mas não impossível.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Continuo...
Enquanto continuo a escrever, o tempo passa. As palavras, eu encontro em meu cotidiano, e as vírgulas, em minha história passageira, sobre a saudade. Cada letra se joga, e se transforma no que quer dizer. Representam algo que não são.
Quem sabe isso é apenas uma saída? Uma forma de escapar. De não pensar. De não querer.
E apesar disso, continuo nessa caminhada assídua pelas frases de um repertório que não é meu. De músicas que não foram feitas por mim, contos que não escrevi, e histórias pelas quais, não passei.
E mesmo assim, continuo a escrever, enquando o tempo passa por mim, carregando-me em suas mãos.
Quem sabe isso é apenas uma saída? Uma forma de escapar. De não pensar. De não querer.
E apesar disso, continuo nessa caminhada assídua pelas frases de um repertório que não é meu. De músicas que não foram feitas por mim, contos que não escrevi, e histórias pelas quais, não passei.
E mesmo assim, continuo a escrever, enquando o tempo passa por mim, carregando-me em suas mãos.
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