Ao que seus olhos se encontraram, se
perderam. Despedaçaram-se em vão. Choraram lágrimas desperdiçadas. Construíram
um futuro inexistente.
Vizualizaram-o.
Caíram nas contradições de praxe. Os
clichês nunca mudam. Repetem-se e retraem-se. Retiram-se. Embebedam-se com as
lágrimas de água e sal.
Os olhares perdidos perderam-se no
passado. Presos na memória que os criaram. Olhares perdidos, olhares traçados.
Olhares contidos, desgastados. Imutáveis. Por mais que se percam. Por mais que
se encontrem.
Por mais que se doam.
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