Eu andava solitário pelo caminho de pedras, com as minhas mãos no bolso. Vagarosamente, um passo após o outro, e assim, continuava em minha lenta caminhada pela estrada da dor.
Olhei para o céu e vi as poucas nuvens que estavam presentes naquele dia, divagarem pela imensidão azulada. Porém, em minha mente, tudo estava nublado e transtornado em meio as nuvens cinzas e carregadas.
Meu coração já estava alagado com tantas lágrimas que, internamente, guardei.
Continuei em meu caminho mórbido, até que a avistei. Sentada em baixo da sombra de uma árvore, estava ela. Minha doce menina. Meu coração se apertou, e meus olhos arderam ao ver que estava chorando.
Minha mente se encheu de culpa e meus lábios de lamento ao lembrar que minhas palavras sórdidas, e eu, éramos a razão daquelas tão sofridas lágrimas.
Imediatamente senti repulsa por mim mesmo ao ver todas as frases vis e rudes que pronunciei, passarem novamente, por minha mente.
Ah, minha menina. Minha doce menina. Não sabe o quanto lamento por naquele dia não ter tido coragem o suficiente para ir em frente e lhe pedir perdão. Não. Continuei em minha covardia; dei a meia-volta e a deixei com suas lágrimas e meu coração.
segunda-feira, 8 de março de 2010
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3 comentários:
LINDO! Amei!
peerfeito *-*
Tadinha...
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