
esperar de quem esperar, saberíamos em quem confiar e em quem não olhar. Bom, não seria tão ruim afinal, não seria tão mal. Apenas faríamos parte de rotinas previsíveis, opacas, rotinas manipuladas. Saberíamos onde pisar, com quem falar na hora certa. Tudo corretamente regrado. Ninguém seria desmascarado talvez, e as surpresas se extinguiriam. Será que quando
palavras, olhares, gestos, falas, passos e escolhas forem banidos de se diferenciar, trair ou apoiar, as rotinas ficarão tão iguais que apenas nos dedicaremos a arte de vegetar ? A resposta para esta pergunta não existe, ou melhor, respostas sempre irão existir, mas resultados precisos são difíceis de se obter. Por isso o melhor a se fazer é seguir a espontaneidade, pois isso, é raro de se ver, e é impossível de se manipular.