quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Batalha Interior

 Ela lutava e se desesperava contra si mesma.
 Em seu interior estourou uma guerra. Ela sentia as dores e se afligia a cada vez que mais alguém era levado pela morte.
 Ela, atormentada pelo desespero, continuava a se atacar.
 Continuava se atacando. Continuava se atingindo. Continuava se matando.
 Continuava se morrendo.
 Angustiada com a dor que causava a si mesma, abria mão de tudo.
 Das lágrimas.
 Das cores.
 Das memórias e recordações.
 E nessa luta que travava contra si, era levada também pela sua velha inimiga.
 Tantos encontros e reencontros.
 Ela abria mão da vida.

4 comentários:

Anônimo disse...

DD: tragico,
mas muito bom ;DD

Amanda Oliveira disse...

Obrigada!

Amanda Oliveira disse...

Casar foto com o texto é demais!

Anônimo disse...

A magia das palavras nos conduzem...
Conduzem para o tudo, e as vezes para o nada...
Podem conduzir, também, ao avesso do que se espera...
O fato é que belas "palavras tristes", me conduziram à felicidade.
(saudações a amiga, que outrora conhecí em busuu.com, que por respeito a seu pedido, não nomearei)

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