Ela lutava e se desesperava contra si mesma.
Em seu interior estourou uma guerra. Ela sentia as dores e se afligia a cada vez que mais alguém era levado pela morte.
Ela, atormentada pelo desespero, continuava a se atacar.
Continuava se atacando. Continuava se atingindo. Continuava se matando.
Continuava se morrendo.
Angustiada com a dor que causava a si mesma, abria mão de tudo.
Das lágrimas.
Das cores.
Das memórias e recordações.
E nessa luta que travava contra si, era levada também pela sua velha inimiga.
Tantos encontros e reencontros.
Ela abria mão da vida.
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
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4 comentários:
DD: tragico,
mas muito bom ;DD
Obrigada!
Casar foto com o texto é demais!
A magia das palavras nos conduzem...
Conduzem para o tudo, e as vezes para o nada...
Podem conduzir, também, ao avesso do que se espera...
O fato é que belas "palavras tristes", me conduziram à felicidade.
(saudações a amiga, que outrora conhecí em busuu.com, que por respeito a seu pedido, não nomearei)
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