O ponto, ao longe, tornava-se um traço e ponto novamente. Viajava pelos céus, perfurava as nuvens, enquanto brincava de voar. Aparecia e desaparecia e aparecia novamente.
Em um pulo, levantei meus braços, na esperança de alcançá-lo. No entanto, esqueci-me de voar. Com a ponta de meus dedos toquei apenas o ar. O ponto já estava perdido em meio a minha imaginação. O ponto já estava longe. O ponto estava perto, e longe novamente.
O ponto logo estava se exibindo, ao notar a minha frustração por não poder acompanhá-lo nas brincadeiras que fazia pelas nuvens. Pulei. Pulei. E pulei novamente.
E pulei novamente. Pulei alto dessa vez. Pulei e esqueci-me de cair. Voei.