A noite me tomou. Me prendeu e me arrastou para junto dela. Estou presa nessa meia-noite. Estou presa nessa vida alheia. Estou presa em meus próprios pés.
Enquanto a hora se esvai, permaneço. Continuo brincando com os ponteiros do relógio. O tempo continua brincando comigo. Os ponteiros olham para cima. É sempre meia-noite. E a meia-noite não passa com o tempo, não passa com a hora.
A meia-noite permanece e eu permaneço com ela.
Eu estou presa nessa meia-noite.
sexta-feira, 2 de março de 2012
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